Formadores de Psicoterapeutas: Diálogos interdisciplinares, avanços e desafios

Conferencista:
Angela Hiluey (ABRAP)

Resumo:
É a formação em psicoterapia que habilita um profissional a ser reconhecido como psicoterapeuta. Múltiplas linhas psicoterápicas compõem o escopo da Psicoterapia, a maioria em constante evolução e aperfeiçoamento, resultante da realização de trabalhos e pesquisas alinhando a teoria e a prática. De tal observação decorre a responsabilidade dos formadores de psicoterapeutas relativa à Formação em Psicoterapia, uma vez que da qualificação dos aprendizes decorrera a qualidade de seus atendimentos. Tais aportes nos estimulam a considerar a formação em seus vários vértices: teórico, técnico, supervisão, trabalho pessoal e prática de atendimento, todos eles levando em conta a duração da formação. Em especial, o novo paradigma da ciência que nos remete a uma formação interdisciplinar decorrente da queda das barreiras entre as disciplinas, nos remete àqueles que podem ter acesso a formação em psicoterapia. Essa é uma polêmica antiga, mas que segue em aberto. Ainda carecemos de uma normatização relativa ao que habilita um profissional a ser reconhecido como um psicoterapeuta. Ou seja, uma definição de psicoterapia que reflita um consenso entre os formadores de psicoterapeutas, abrangendo: um apanhado das competências básicas de um profissional que realiza a psicoterapia; a metodologia de ensino-aprendizagem; e a metodologia de avaliação. Tal material poderá ser um guia a outras associações, governo, saúde pública e privada, instituições de ensino, treinamento e a sociedade como um todo. Nesta conferência objetivamos discutir o caminho trilhado até agora em direção a uma normatização sobre aquilo que um psicoterapeuta deve ser.

Eixo:
I – A psicologia e a superação das desigualdades no acesso e qualidade da formação em psicologia

Processo:
Processos Formativos; Processos Terapêuticos